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Por Dulce Mourato

Começou a contagem decrescente para a Câmara Municipal de Lisboa (CML) cumprir uma das promessas eleitorais e lançar-se na gestão da Carris, tendo como objetivos principais: melhorar a mobilidade urbana e sub-urbana, renovar a frota e adaptar á realidade da capital e das cidades periféricas aos transportes da capital, já a partir do dia 1 de janeiro de 2017.

Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, assinou um memorando de entendimento com o Governo, no passado dia 21 de novembro, que prevê a passagem da empresa para as mãos do executivo camarário, que adiantou oito medidas a tomar desde o primeiro dia, como a gratuitidade para crianças até aos 12 anos (atualmente apenas até aos quatro anos) e 15 euros por mês para todos os reformados a partir dos 65 anos (hoje pagam 26,75 euros); a aquisição de 250 novos autocarros nos próximos três anos, a substituição da frota por veículos menos poluentes, a contratação de 220 motoristas e o início do centro de formação de condutores, o que corresponde a um investimento de 60 milhões de euros.

A criação de 21 novas linhas (em conjunto com as freguesias) para ligar os principais pontos de cada bairro como escolas, mercado, centros de saúde, interfaces modais, etc. Trata-se da Rede Bairros: “Se existe no bairro, o autocarro vai lá” é outra das apostas inspirada em António Costa, agora Primeiro Ministro.

Mas Fernando Medina (na foto em baixo com o Ministro do Ambiente) garante que as alterações não se ficam por aqui. Serão constituídos corredores de BUS de alto desempenho, está a ser desenvolvida uma nova aplicação móvel, que permite a informação em tempo real do tempo de espera e do trajeto “elemento essencial da credibilidade do transporte”, salientou Medina, assim como WiFi gratuito em todos veículos e a ampliação de parques de estacionamento (com cerca de 4 500 lugares) são outras das medidas “que a autarquia pretende levar a cabo, sempre num processo de diálogo, garante o presidente da autarquia”.