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Por Dulce Mourato

Hillary Clinton, a candidata presidencial que perdeu as recentes eleições dos Estados Unidos, foi avisada por especialistas em segurança informática para a possibilidade de existirem problemas digitais e de segurança com as máquinas eletrónicas de votação, presentes nas eleições, em três Estados fundamentais para a eleição do/a futuro/a presidente (Pensilvânia, Wisconsin e Michigan) sugerindo a urgente recontagem dos votos.

As dúvidas sobre os números avançados, surgem em notícias que distanciam os valores obtidos pela votação eletrónica (na foto) e pela confirmação manual efetuada pelos eleitores, devido à não existência de impressoras, diretamente ligadas à máquina de votação, que pudessem imprimir  “just in time” e perante os olhos do eleitor o resultado do seu voto. Nesses casos os eleitores usaram um boletim de voto manuscrito.

Apesar do grupo de especialistas em segurança e em questões legais, ainda não ter avançado com um relatório formal e comprovativo das dúvidas avançadas, J. Alex Halderman, um professor de Ciências da Computação da Universidade do Michigan, referiu ao site Medium.com que “as dúvidas agora levantadas, relativamente a um Ciberataque de piratas russos ou ao mau funcionamento das máquinas de votação, só podem ser dissipadas e só se pode verificar se o resultado mudou se houver uma verificação pormenoriz
ada das evidências físicas disponíveis”, concretizou.

A data limite para os candidatos requererem a recontagem dos votos é 25 de novembro em Wisconsin, segunda feira na Pensilvânia e a próxima quarta feira no Michigan. Há muitas vozes nos Estados Unidos que defendem uma auditoria no escrutínio eletrónico, após as eleições, desejando uma maior transparência para que assim se possa preservar a democracia americana.